A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou, nesta segunda-feira (3), que a jovem conhecida como Japinha do CV, identificada nas redes sociais como “Penélope”, NÃO APARECE NA PRIMEIRA LISTA DE MORTOS DE MEGAOPERAÇÃO realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na última terça-feira (28). O documento oficial aponta 115 mortos até o momento, todos homens.
A informação surgiu após intensa repercussão nas redes sociais, onde circulavam boatos de que a jovem teria sido morta durante o confronto. Uma foto atribuída ao corpo de Japinha passou a ser compartilhada em aplicativos de mensagens, mas a PCERJ afirmou que não há confirmação de que a imagem seja dela.
COMO O NOME DELA ENTROU NA INVESTIGAÇÃO
O nome da jovem passou a ser citado depois que perfis anônimos afirmaram que ela integrava a linha de frente da facção Comando Vermelho, atuando na proteção de rotas de fuga e pontos estratégicos de venda de drogas. Apesar das menções, o nome completo da suspeita ainda não foi oficialmente divulgado pelas autoridades.
O QUE DIZ A LISTA OFICIAL DE MORTOS
Segundo o documento obtido pela coluna de Mirelle Pinheiro, do portal Metrópoles, dos 115 mortos, 113 já foram identificados. Os dois restantes seguem sem identificação por falta de registro papiloscópico, dental ou de DNA. Nenhuma mulher aparece na listagem.
Dos confirmados, 59 tinham mandados de prisão pendentes. Outros 97 possuíam histórico criminal relevante. A Polícia Civil também apontou que, entre os mortos, 62 eram de fora do estado do Rio de Janeiro, o que reforça o deslocamento de criminosos de outras regiões para atuar no tráfico carioca.
A REDE DE DESINFORMAÇÃO
O caso envolvendo Japinha do CV ganhou atenção por causa da circulação de boatos em redes sociais, muitas vezes acompanhados de imagens sem origem comprovada. A Polícia Civil reforçou que ainda investiga perfis que usam fotos de pessoas mortas para impulsionar rumores sobre a operação.
O QUE AINDA FALTA SER CONFIRMADO
A PCERJ informou que segue cruzando dados com o Instituto Médico Legal e o Setor de Inteligência para concluir o relatório final. Até o momento, não há evidência documental que comprove a morte da jovem.