ORUAM DEIXA PRESÍDIO EM BANGU USANDO MÁSCARA DO HOMEM-ARANHA

Por f7

Na tarde desta segunda-feira (29), o rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, mais conhecido como Oruam, deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu (Rio de Janeiro), utilizando uma máscara do Homem-Aranha enquanto era cercado por familiares e admiradores.  

A soltura ocorreu após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), com o ministro Joel Ilan Paciornik autorizando a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares alternativas. Segundo ele, os fundamentes que sustentavam a detenção eram insuficientes para manter a custódia máxima.  

Carreira para deixar a prisão

O alvará de soltura foi cumprido por volta das 17h08 segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), que confirmou o momento da liberação.  

Ao deixar o presídio, Oruam foi recebido com festa por amigos, fãs e familiares. Vídeos nas redes sociais mostram o momento exato em que ele caminha até a saída, sendo saudado com aplausos.   A noiva do cantor, Fernanda Valença, esteve presente à vigília em frente ao presídio enquanto aguardava sua liberação.  

Histórico da prisão e acusações

Oruam havia sido preso em 22 de julho em uma operação policial em sua residência, em Joá, no Rio de Janeiro.   Ele enfrentava acusações que incluíam tráfico de drogas, associação para o tráfico, resistência, desacato, ameaça e lesão corporal.  

O STJ, ao analisar os autos, considerou que os argumentos de risco de fuga e propensão à reiteração delitiva apresentados para justificar a prisão preventiva eram abstratos e genéricos. O ministro ressaltou que Oruam é réu primário e que já havia apresentado-se voluntariamente às autoridades para cumprir o mandado de prisão.  

Medidas cautelares e caminho adiante

Com a liberação, Oruam responderá ao processo em liberdade, sob uma série de medidas que visam garantir o andamento das investigações:

• Comparecimento periódico em juízo

• Residência fixa no Rio de Janeiro com endereço e telefone atualizados

• Proibição de frequentar o Complexo do Alemão e outras áreas de risco

• Distância mínima de 500 metros de “Menor Piu” e demais acusados

• Uso de tornozeleira eletrônica ou outras medidas de monitoramento

• Recolhimento domiciliar noturno das 20h às 6h  

A execução das medidas dependerá da decisão formal da autoridade penitenciária após receber o alvará expedido pelo tribunal.  

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