LUCIANO HUCK CRITICA “MESMO MODELO DE SEGURANÇA” APÓS OPERAÇÃO NO RIO COM 121 MORTOS

Apresentador encerrou o “Domingão com Huck” pedindo atenção para vítimas, defendendo oportunidades e valor à polícia.

Por f7

No encerramento do programa “Domingão com Huck”, exibido na tarde deste domingo (2), o apresentador Luciano Huck fez um pronunciamento sério sobre a megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, que deixou oficialmente 121 mortos segundo relatórios recentes.  

Huck iniciou afirmando que “é uma tristeza ver o mesmo modelo de segurança pública se repetindo há décadas sem nenhum resultado”, e ressaltou que por trás do número há mães que “enterraram seus filhos”.  

O apresentador destacou que, para ele, o caminho exige mais do que operações de repressão. Ele defendeu quatro pilares principais: combater o narcotráfico com “força total”; coordenação entre os níveis municipal, estadual e federal; sufocar financeiramente organizações criminosas; e valorizar a polícia e o policial.

Além disso, Huck falou sobre a ausência do Estado em comunidades vulneráveis: “Quando o Estado se ausenta, outro poder ocupa esse lugar”, disse, frisando que a “enorme maioria” da população dessas áreas “também é refém dessa violência”.  

Ele também criticou quem lucra com a criminalidade, afirmando que “quem lucra de verdade com a criminalidade não está no Complexo do Alemão nem na Penha… aqueles fuzis, aquelas armas de guerra não foram fabricados ali nem chegaram ali sozinhos”.  

Huck concluiu com uma mensagem de esperança e solidariedade às famílias dos policiais mortos na operação: “Nós, brasileiros, queremos paz e segurança”. Ele reafirmou apoio à “boa polícia, aquela formada por profissionais bem treinados, respeitados pela corporação e pela população”.  

O comentário merece destaque tanto pelo canal de comunicação,  exibido em um dos maiores programas da TV, quanto pelo momento político e social em que ocorre: uma operação de altíssima letalidade e o debate intenso em torno da segurança pública no Brasil.

Analistas ouvidos por veículos de imprensa indicam que o pronunciamento de Huck reflete uma tendência de figuras públicas de se posicionarem sobre temas sensíveis à opinião pública e reforça a necessidade de políticas integradas de ação social, prevenção e policiamento para além do uso da força.

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