O cantor Hungria, nome artístico de Gustavo da Hungria Neves, foi internado nesta quinta-feira no Hospital DF Star, em Brasília, após manifestar sintomas graves que levantaram suspeita de intoxicação por bebida adulterada. Segundo relatos de pessoas próximas, ele teria consumido vodca durante a madrugada, em uma reunião privada, quando começou a apresentar dores de cabeça intensas, náuseas, vômitos e visão turva.
Logo que chegou ao hospital, Hungria foi submetido a uma bateria de exames e colocado em observação médica. Com a piora do quadro, médicos decidiram transferi-lo para a UTI, onde receberá monitoramento contínuo e suporte intensivo. A suspeita é de que a vodca ingerida estivesse contaminada com metanol, um substância extremamente tóxica ao organismo humano.
A ingestão de metanol pode provocar sintomas com rapidez variável, que vão desde mal-estar gastrointestinal até complicações visuais e neurológicas. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhores são as chances de evitar efeitos irreversíveis. No caso de Hungria, a equipe médica agiu com urgência ao notar sinais compatíveis ao envenenamento por álcool adulterado.
Testemunhas afirmam que ele estava consumindo bebida importada, trazida com amigos para uma confraternização em Brasília. A origem da vodca ainda é investigada, mas existe hipótese de que o lote teria sido adulterado. A equipe de Hungria cancelou, temporariamente, todos os shows previstos para os próximos dias, até que ele receba alta ou estabilize seu estado.
O episódio ganhou repercussão nas redes sociais, com fãs demonstrando preocupação e apoiando nas orações. Durante a manhã, o nome “Hungria saúde” já era um dos mais buscados no Google Trends, refletindo forte atenção do público ao estado do artista.
Esse caso se soma a outras ocorrências recentes no Brasil envolvendo bebidas alcoólicas adulteradas, que já registraram mortes e internações em diferentes estados. Autoridades de saúde pública e vigilância sanitária foram alertadas para casos suspeitos e reforçam a necessidade de rastrear lotes de produção clandestina.
Especialistas em toxicologia explicam que o metanol é metabolizado no corpo humano em compostos que atacam o sistema nervoso e os olhos. Em muitos casos, a intoxicação evolui para acidose metabólica, falência renal, cegueira e até risco de morte. Por isso, o atendimento imediato é fundamental.
Enquanto aguarda-se a confirmação laboratorial, médicos mantêm tratamento suportivo, com hidratação intravenosa e medicamentos de suporte, e aguardam os resultados que apontarão presença de metanol no sangue de Hungria. Se confirmado, seu caso poderá reforçar alertas públicos e ações de fiscalização contra comercialização de bebidas adulteradas no país.
Para fãs e próximos, o momento é de cautela e solidariedade. A indústria musical acompanha cada nova atualização sobre sua recuperação. O destino da investigação da origem da vodca continua em aberto, e agentes públicos podem iniciar investigação criminal caso fique comprovado o risco ao consumidor.