GUERRA CHEGA AO FIM: LÍDER DO HAMAS ANUNCIA CESSAR-FOGO PERMANENTE COM ISRAEL

Por f7

O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, confirmou nesta quinta-feira (9) o fim da guerra com Israele anunciou um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza. O anúncio encerra um dos conflitos mais devastadores da história recente da região, que deixou dezenas de milhares de mortos e milhões de desabrigados desde o início dos ataques, em outubro de 2023.

De acordo com a Reuters, a decisão foi tomada após uma série de negociações mediadas por Catar, Egito e Estados Unidos, com garantias formais de que o acordo será respeitado por ambas as partes. A confirmação representa um momento histórico, marcando o primeiro entendimento entre o Hamas e Israel desde o início da guerra.

Segundo o comunicado, o cessar-fogo inclui a retirada gradual das tropas israelenses de Gaza, o fim dos ataques aéreos e a abertura controlada de corredores humanitários para entrada de alimentos, medicamentos e combustível. Em contrapartida, o Hamas se comprometeu a libertar reféns restantes e a entregar o controle da região a uma autoridade palestina interina, supervisionada pela ONU.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que esteve envolvido nas negociações finais, classificou o acordo como um “passo histórico rumo à estabilidade no Oriente Médio”. Em pronunciamento oficial, ele afirmou que o momento marca “o início de uma nova fase de paz e reconstrução”.

governo israelense, por sua vez, confirmou que concordou com o cessar-fogo, mas alertou que a trégua depende do cumprimento integral dos termos por parte do Hamas. O gabinete de segurança do país declarou que qualquer violação resultará em “resposta imediata e proporcional”.

A comunidade internacional reagiu com alívio e esperança. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o cessar-fogo representa “um passo importante para a reconstrução e para a dignidade humana em Gaza”. Já a União Europeia se comprometeu a enviar ajuda emergencial e equipes médicas nos próximos dias.

Especialistas em relações internacionais destacam que o acordo pode redefinir a geopolítica da região, reduzindo a tensão entre Israel e países árabes e abrindo caminho para negociações futuras sobre o reconhecimento de um Estado Palestino soberano.

Apesar da euforia inicial, analistas lembram que o desafio agora será garantir a manutenção da paz e o apoio internacional contínuo para a reconstrução de Gaza, que teve mais de 60% de sua infraestrutura destruída durante o conflito.

A assinatura oficial do acordo deve ocorrer em Doha, no Catar, nas próximas horas, com a presença de representantes de ambos os lados e observadores internacionais.

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